12/04/2009

Rejeição: o teste de fogo

por Rogério Verinaud

Certas peculiaridades pertinentes aos seres humanos permanecem imutáveis há milênios, e assim, se manterão, possivelmente, até o fim dos tempos. Algumas delas são nobres e divinas, heranças do Criador, como o amor, a bondade, a compaixão, a caridade, a solidariedade e outras virtudes dignas de orgulho, que fazem realmente a vida valer a pena. Outras características, no entanto, não são tão louváveis assim. São na verdade defeitos graves que precisam ser corrigidos. Ex: orgulho, egoísmo, inveja, ingratidão, rancor, ódio... etc. Esse lado obscuro da espécie coloca-nos na contínua e interminável estrada da evolução humana.

Todo ser humano anseia por ser, de certa forma, o centro das atenções, gostaríamos no íntimo (sem querer pedir muito) que o Universo girasse em torno da gente. Isso já começa na infância (desde quando o "bichinho" começa a engatinhar) e se conserva até a idade adulta e velhice. É fato que nenhum ser humano normal aprecia o desprezo, o descaso e a rejeição. Ele ainda não aprendeu a superar isso com sabedoria e as possibilidades de que se consiga são... digamos, remotas.

No dia-a-dia, as situações que norteiam e desencadeiam essas situações são inúmeras e variadas: de banais e corriqueiras até para lá de sérias, envolvendo ambientes profissionais, por exemplo. Em qualquer dos casos, as consequências mais comuns são o rancor, seguido de sentimentos de raiva e depressão disfarçada. O certo é que a combinação dessas reações acaba por imobilizar o indivíduo, detendo-o temporária ou definitivamente, abreviando-lhe a derrota.

Especificamente no Marketing Multinível, a capacidade de saber lidar com as rejeições é fundamental a ponto de determinar o sucesso ou fracasso neste negócio. Por ser um negócio diferente dos negócios tradicionais, ainda desconhecido por muita gente, é frequentemente mal interpretado pelos que pensam que conhecem, mas que ainda estão no "Jardim da Infância" em termos de conhecimento. Em razão disso, está fadado a continuar ainda por algum tempo sendo visto com reservas e ceticismo, apesar de nossos esforços e de um número explicitamente crescente de pessoas bem-sucedidas.

Para muitos "marinheiros de primeira viagem" que iniciam seu negócio de Multinível sem conhecimento ou preparo necessário, uma ou duas rejeições são suficientes para derrotá-los ou até aniquilá-los para sempre, como se elas fossem uma sentença de morte que executa a queima-roupa, de forma sumária seus sonhos.

É preciso entender que não se entra num negócio de Multinível para testar, para ver se funciona mesmo. O MULTINÍVEL FUNCIONA E ISTO É UM FATO! Quando se entra para testar, cria-se involuntariamente no subconsciente uma postura de descrença que impossibilita o envolvimento pleno, comprometendo a colheita dos primeiros resultados. Em poucas palavras: não dá tempo! É como se a pessoa lá no íntimo quisesse provar para ela mesma que MMN não funciona e a primeira opinião negativa de um cético desinformado lhe soa como algo que ela esperava e precisava ouvir. É uma espécie de auto-sabotagem. E lá do fundo vem aquela voz que de certa forma sacia sua expectativa: "Eu já sabia que isso não podia dar certo! (...)"

Algumas pessoas, por terem vivenciado no passado experiências negativas ou até desastrosas neste mercado, desenvolvem verdadeiros traumas e assumem uma postura crítica e até hostil quando lhes é apresentada uma nova oportunidade. Se recusam a se dar uma nova chance. A simples possibilidade de recomeçar parece acionar uma espécie de dispositivo que trás à tona amargas lembranças do passado, de uma trajetória curta e sem resultados, simplesmente por não terem ficado tempo suficiente no negócio e negligenciado o aprendizado que ensina a driblar as rejeições e as críticas dos céticos. Mas, acima de tudo por ter esquecido daquela liçãozinha básica: primeiro se planta para depois colher. Toda plantação tem seu tempo certo de colheita. Uma semente não se transforma numa árvore da noite para o dia. E no MMN não é diferente.

Fonte: Chance Network

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