10/12/2008

A Parábola do Semeador


por Eliseu Porto

Quem trabalha com Marketing de Rede faz apenas duas coisas: vende os produtos de alguma empresa e convida outras pessoas a fazerem parte do negócio. Resumindo, isso é um negócio de duplicação de vendas a varejo por um canal de distribuição direta.

E a grande promessa do Marketing de Rede é: “faça o que for necessário para conduzir seu negócio com sucesso e ficará rico além de suas expectativas mais otimistas, com todo o tempo disponível do mundo para gastar seu dinheiro”. Nenhum outro tipo de negócio lícito tem um potencial tão grande como esse.

Porém, muitos distribuidores de Marketing de Rede não ficam tempo suficiente no negócio para saber se seriam bem-sucedidos ou não. Esse artigo é para aqueles que acreditam no negócio e na empresa na qual trabalham e estão dispostos a colecionar uma enorme cota de “nãos”.

A parábola que vou contar não é da minha autoria, peguei emprestada do meu melhor amigo, Jesus Cristo. Ele a usou como comparação do reino de Deus, mas se aplica perfeitamente ao nosso caso.

“Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na.

Outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra profunda; mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.

E outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram, e sufocaram-na.

E outra caiu em boa terra, e deu fruto; um a cem, outro a sessenta e outro a trinta”.

Nós somos os semeadores, a semente é a empresa na qual trabalhamos, e a terra são as pessoas com as quais compartilhamos a oportunidade.

A semente que caiu ao pé do caminho é aquele que convidamos para uma reunião da empresa, ele comparece, gosta do que vê, mas não se decide no momento. No dia seguinte, você liga para saber da decisão e ouve: “Sá que qué, a prima da manicure da minha cunhada disse que esse negócio é uma fria; ela sabe de gente que perdeu muito dinheiro com isso. Mas, de qualquer forma, brigado pelo convite”.

A semente que caiu em pedregais é aquele que assiste à apresentação e fica super entusiasmado: “Cara, vou ficar rico com esse negócio! Venho procurando algo assim há tempos”. Encomenda um pouco de produtos, oferece para alguns parentes e amigos, e eles não compram. Daí ele pensa: “bem, talvez eu não precise vender, vou botar meus amigos no negócio, eles vendem e eu ganho as comissões”. Os amigos ouvem a proposta e perguntam: “É mesmo? Isso dá dinheiro? E quanto você já ganhou”? Um mês depois está fora do negócio.

A semente que caiu entre os espinhos é aquele assina o cadastro, encomenda os produtos, mas nunca sai para trabalhar nem comparece aos treinamentos. Acorda às 10h, olha pela janela e pensa: “Não sei não, mas acho que vai cair um toró. Melhor ficar em casa e organizar meu estoque”. A empresa oferece um treinamento incrível, com os melhores, no domingo. Você liga para ele e ouve: “Quê? Cê ta louco?! No dia do jogo do meu Coringão? Tô fora”!

A semente que caiu em boa terra são aqueles que falam com pessoas sobre os produtos e a oportunidade todos os dias; vendem todos os dias; comparecem a todos os treinamentos importantes e ligam para você toda semana perguntando o que fazer para melhorar os resultados.

Uns apenas constroem uma base sólida de clientes, pois já são apaixonados pela carreira que têm, mas querem uma renda extra.

Outros fazem isso, e também ensinam alguns amigos fazer o mesmo, e estão felizes, embora sem muitas pretensões.

Outros se tornam empresários bem-sucedidos, proporcionando a você o que está escrito no segundo parágrafo.

A pergunta que você precisa responder é: DURANTE QUANTOS ANOS VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A SEMEAR?

Eliseu Egidio Porto é Líder de Marketing Multinível.