Marketing Multinível, também conhecido como Marketing em rede, ocorre quando os próprios consumidores indicam outros consumidores, ganhando algo por isso.
De acordo com Will Marks “O Marketing de Rede é um sistema de distribuição, ou forma de Marketing, que movimenta bens e/ou serviços do fabricante para o consumidor por meio de uma ‘rede’ de contratantes independentes”.
Surgiu na década de 1940, com o químico americano chamado Carl Rhenborg. Ele não estava satisfeito com o sistema de distribuição atual, onde o distribuidor ganhava somente aquilo que vendia. Então ele pensou no conceito de rede, ou seja, quem nunca indicou um restaurante ou uma lanchonete, mas o que o restaurante ou a lanchonete lhe pagaram por isso? Nada. Exatamente aí que estava o erro segundo Rhenborg. Então resolveu criar um sistema diferente, um sistema de bonificação onde o revendedor ganharia um percentual sobre o que outros distribuidores que ele trouxe para a companhia vendessem.
Existem várias siglas e nomes para este tipo de negócio, são elas:
* Marketing de Rede (MR)
* Marketing Multi Nível (MMN)
* Multi Level Marketing (MLM)
* Network Marketing (NM)
Também o marketing de rede é um novo conceito de venda direta, ou seja, aquela venda sem intermediários, onde a empresa pode remunerar muito melhor seus distribuidores ao invés de pagar por campanhas milionárias.
As “ondas” do Marketing Multinível
O marketing multinível ou marketing de rede, como é mais conhecido foi divido em várias ondas:
1ª Onda: 1941 à 1979
Surgiu quando iniciou o marketing de rede, havia uma forte competição entre as empresas legítimas de marketing de rede e aquelas conhecidas como pirâmides. Essa onde teve fim quando a Comissão Federal de Comércio, o órgão de fiscalização americano, decidiu que o marketing de rede e todas as empresas que faziam parte de negócio eram legítimos.
2ª Onda: 1980 à 1989
Com o uso da tecnologia dos computadores, ficou muito fácil uma empresa de MMN. Houve uma explosão sem precedentes de empresas de marketing de rede, pois todo mundo queria ter a sua empresa de MMN. Muitas nasciam em fundos de quintal e garagens, sem muita estrutura, muitas delas quebravam depois do 4º ou 5º ano de funcionamento, deixando milhares de distribuidores milhares de dólares em produtos.
3º Onda: 1990 à 1999
Nos anos 90, tudo isso mudou, criou-se leis para normatizar o segmento e uma série de empresários com experiência profissional passaram a fazer parte dos quadros dessas empresas. A automação também foi fundamental nesse processo. Sistemas de computadores tornou simples os complexos cálculos de comissões a serem pagas aos distribuidores.
4ª Onda: A partir dos anos 2000
O período de expansão do setor, que cresce mais que qualquer economia do mundo, contando aproximandamente com 35 milhões de distribuidores no mundo e esse número aumentando exponencialmente. As formas de vender os produtos e serviços nunca foi tão fácil, pois se perdeu o preconceito em relação as empresas desse setor. Muitas pessoas estão finalmente encarando o MMN como um negócio como um outro qualquer.
Modelo de negócio
De acordo com a obra de Bernard Lalonde, “É cada vez maior o número de companhias dispostas a confiar a distribuição de seus produtos e a atenção personalizada a seus clientes a terceiros especializados”. O que reforça a idéia de o modelo de Marketing de Rede ser uma grande tendência em diversos segmentos de mercado.
Marketing de Rede é uma espécie de franquia pessoal, ou seja, ao invés de pagar R$ 100.000,00 pela taxa de franquia, o empreendedor paga um valor bem menor. Esse é bem pequeno, em torno de R$30 a R$150 na maioria dos casos. Entretanto, a grande maioria das empresas, cria pacotes de ingresso que incluem determinada quantidade de produtos. O cadastro como distribuidor, somado a esses pacotes de produtos, pode atingir um valor entre R$500 e R$10.000.
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